Eleito em 2018 com a flexibilização da compra e uso de armas de fogo como uma das promessas de campanha, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), pode estar agindo na contramão dos interesses da maior parte da população, apontou uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (16) pelo colunista da revista Época, Guilherme Amado.
Com dados levantados pelo Instituto de Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), a pesquisa entrevistou 2.202 pessoas em 143 municípios e apontou que 72% dos brasileiros são contrários à flexibilização da compra e uso de armas de fogo, 86% são contra a permissão de cidadãos comuns circularem com duas armas de fogo ao mesmo tempo, 81% não concordam com o aumento de quatro para seis no número de armas que se pode comprar e 88% se opõem à elevação da quantidade de armas que podem ser adquiridas por atiradores, colecionadores e caçadores.
Nesta terça-feira (13), quatro decretos de Bolsonaro que facilitam o acesso a armas de fogo entraram em vigor. Treze itens foram suspensos na última segunda-feira (12) pela ministra do STF, Rosa Weber, e o julgamento das ações contra os decretos começará nesta sexta-feira (16).
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