O presidente Jair Bolsonaro completa neste sábado, 65 anos de idade. Ele disse na sexta-feira (20), que comemoraria a data no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, com a primeira-dama Michelle Bolsonaro, a filha Laura, de 11 anos, e a enteada Letícia.
Em meio à pandemia do novo coronavírus (covid-19), Bolsonaro disse que não receberia mais de 8 pessoas em casa. O militar também falou que nunca foi afeito a grandes festas de aniversário.
Trajetória
Nascido em 1955 na cidade de Glicério, no estado de São Paulo, o atual presidente viveu nas cidades de Jundiaí (1964), Sete Barras (1965) e Eldorado (1966).
Em 1973, ingressou na Escola Preparatória de Cadetes do Exército. No ano seguinte, foi para a Aman (Academia Militar das Agulhas Negras). Em 1977, concluiu o curso de formação, bem como o curso de paraquedismo militar na Brigada Paraquedista do Rio.
Depois, em 1978, casou-se com Rogéria Bolsonaro, com quem teve os filhos Flávio, Carlos e Eduardo. Flávio é senador, Carlos é vereador na cidade do Rio e o terceiro é deputado federal.
Foi na cidade do Rio onde o atual presidente iniciou sua trajetória política. Após ganhar projeção por escrever o artigo “O salário está baixo” para a revista Veja e ser investigado por supostamente planejar atentados a bombas em quartéis como protesto aos vencimentos, elegeu-se vereador em 1988. Ficou preso por 15 dias.
Àquela altura, Bolsonaro já era capitão, patente adquirida em 1979. O atual presidente assumiu o mandato em 1989, ano no qual já estava livre da acusação sobre os atentados. O STM (Superior Tribunal Militar) o inocentou.
Bolsonaro ficou pouco tempo na Câmara Municipal. No ano seguinte, em 1990, candidatou-se a deputado federal e foi eleito. Assumiu em 1991 e não saiu mais da Câmara. Foi reeleito em outras 6 oportunidades. Ao todo, 28 anos.
No passado recente, a contar desde 2014, o então deputado federal teve diversas trocas de partido (além de outras que somava em sua trajetória) de olho numa sigla pela qual se lançaria candidato à Presidência.
Parou no PSL e foi eleito, depois de uma campanha na qual sofreu um atentado à faca em setembro. No entanto, não permaneceu muito. Logo no primeiro ano de mandato, anunciou que criaria seu próprio partido, o Aliança pelo Brasil. Atualmente, Bolsonaro está em seu segundo ano de mandato e sem vínculo partidário. Passa neste momento pela maior dificuldade de seu governo: lidar com uma pandemia em nível global que deve provocar uma onda de mortes e derrubar a economia do país.
Criticado por chamar de “histeria” as reações ao coronavírus, o presidente foi alvo nesta semana de panelaços por 3 dias seguidos. Também houve atos a favor do chefe do Palácio do Planalto, mas em menor dimensão.
Apesar dos protestos contrários, Bolsonaro mantém sua aprovação em cerca de 1/3 do eleitorado, segundo levantamento da XP Investimentos.
Fonte: Poder360
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