Justiça adia Enem e ministro Weintraub diz que vai recorrer “Vai ter Enem”

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A Justiça Federal de São Paulo decidiu na noite de sexta-feira (17) que o cronograma do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 terá de se “adequar à realidade do ano letivo”, suspenso na maior parte das escolas do país por causa da pandemia da covid-19.

A prova estava prevista para acontecer nos dias 11 e 18 de outubro. Horas antes da divulgação da decisão, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, havia confirmado a remarcação do exame, com provas na versão impressa, para os dias 1º e 8 de novembro.

Hoje (19), após saber da decisão da justiça, o ministro usou sua conta no twitter para informar que o governo federal vai recorrer da decisão.

Na sentença, a juíza Marisa Claudia Gonçalves Cucio, da 12ª Vara Cível Federal de São Paulo, acolheu os argumentos apresentados pela Defensoria Pública da União (DPU) em ação civil pública, determinando que a União e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) não só “procedam à adequação do calendário e do cronograma do Enem à realidade do atual ano letivo”, como estendam por mais 15 dias o prazo para solicitação da isenção da taxa de inscrição do Enem e de apresentação da justificativa de ausência no exame de 2019.

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