Nelson Teich desistiu de comandar o Ministério da Saúde e nesta sexta-feira (15) à tarde, em sua última coletiva à frente da pasta, disse: “A vida é feita de escolhas e hoje escolhi sair. Dei o melhor de mim no período em que estive aqui. Não é nada simples estar à frente de um ministério desses num momento tão difícil”, afirmou.
Como mensagem a quem deve o substituir, o agora ex-ministro recomendou: “Traçamos aqui um plano estratégico. As ações foram iniciadas e o plano deve ser seguido. Todo o tempo em que trabalhamos para passar por um momento como esse, todo o sistema [de saúde] é pensado em paralelo”, disse.
Teich ficou menos de um mês no Ministério. Ele tomou posse no dia 17 de abril e pediu exoneração hoje (15), após uma série de episódios nos quais foi desautorizado pelo presidente Jair Bolsonaro. Além disso, ele vinha sendo pressionado para apoiar o uso da cloroquina em pacientes com sintomas leves de coronavírus.
O mais cotado para assumir o cargo é o número 2 do Ministério da Saúde, general Eduardo Pazuello, que é o atual secretário-executivo da pasta – ele assumiu após a nomeação de Teich, num processo de militarização da pasta tocado pelo Palácio do Planalto.
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