A seis meses das eleições no Congresso, centristas ainda não sabem quem apoiar

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Apesar do difícil momento de pandemia de Covid-19, as articulações em torno das sucessões de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP) não pararam. Na primeira semana de fevereiro do ano que vem, daqui a seis meses, acontecerão eleições para as presidências da Câmara e Senado. Os parlamentares de centro, no entanto, devem tomar suas decisões de voto conforme a repercussão da opinião pública até lá e não se fecharam com um bloco específico até o momento, segundo informações do repórter Afonso Benites, do El País Brasil.

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), tem rejeição de 45% e 30% de fiéis, segundo o instituto Ipespe, que realizou a pesquisa para a XP Investimentos e a divulgou na última segunda-feira (20). Os números de popularidade do atual mandatário até as eleições nas duas casas podem mudar a configuração das eleições no Congresso, já que, embora o presidente tenha acenado para parlamentares de centro durante a crise, mais de 40 pedidos de impeachment estão em trâmite na Câmara.

Em seu atual terceiro mandato, Rodrigo Maia não poderá concorrer à reeleição. Uma indicação sua, porém, pode ganhar grande apelo no Centrão. Com informações do El País Brasil.

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