Alunos de escolas públicas e privadas do estado de São Paulo puderam, esta semana, retomar as aulas presenciais depois de sete meses de pandemia. De acordo com os educadores, mesmo sendo um processo relativamente lento e apenas para atividades extracurriculares, o retorno é um passo muito importante.
“As aulas já estavam acontecendo online. Então, agora a gente tem o cuidado de continuar falando com os alunos online e também no presencial” afirma a professora de português, Simone Marin. Entre as medidas de segurança adotadas por uma escola particular na cidade de Osasco, estão o não funcionamento dos bebedouros, a distribuição de garrafas de água lacradas e higienizadas para os estudantes, caso estes não levem as próprias, e a proibição da hora do recreio. Os alunos aproveitam o intervalo para a merenda dentro da própria sala de aula, para que não haja aglomeração no parque da escola.
A autorização de reabertura das escolas e volta dos alunos às salas de aula foi dada pelo governo de São Paulo, mas a decisão de reabrir ou não ficou por conta da prefeitura de cada município. De acordo com o Secretário de Educação do estado, as atividades extracurriculares em questão são voltadas para estudantes com dificuldades de acompanhar as aulas online.
“Atividades extracurriculares, especialmente como as que vão acontecer aqui na capital, são voltadas, preferencialmente, para alunos que mais precisam, que têm mais dificuldade de ter equipamentos ou outras formas. A própria escola vai identificando com a comunidade quem é que está precisando de uma ajuda maior, seja na aprendizagem ou seja, inclusive, no socioemocional, que é uma das nossas prioridades de acolhimento nesse momento”, explicou o Secretário.
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