Na tarde desta segunda-feira (19), o Governo de São Paulo apresentou em uma coletiva, um estudo parcial da CoronaVac, vacina chinesa contra a Covid-19 que estava na terceira fase de testes no Brasil. A vacina causou reações adversas e leves à 35% dos nove mil voluntários que participaram da testagem. Ela é desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan.
De acordo com o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, as reações tidas pelos voluntários foram, principalmente, dores na cabeça e no local da aplicação, além de uma porcentagem menor de fadiga e outros sintomas. Covas também afirmou que, até então, a vacina foi a que teve melhor desempenho nos testes. Não houve registros de efeitos colaterais graves.
“No total de todas essas 12 mil vacinações – em nove mil voluntários – feitas até então, ela – CoronaVac – tem uma ocorrência de efeitos colaterais, esses que eu acabei de apresentar, somando tudo em 35%. Das demais vacinas, nenhuma foi inferior a 70%. Todas, com exceção da vacina Butantan, tiveram efeitos colaterais grau 3, são os efeitos mais importantes quando se avalia uma vacina”, explicou o diretor na apresentação dos resultados.
O Governador do Estado de São Paulo, João Dória (PSDB), afirmou, também na apresentação, que “os primeiros resultados do estudo clínico realizado no Brasil comprovam que, entre todas as vacinas testadas no Brasil, a CoronaVac é a mais segura e a que apresenta os melhores índices e mais promissores. E é de fato mais avançada nesse momento”.
Apesar dos resultados preliminares já terem sido divulgados, ainda não há dados sobre a eficácia da vacina chinesa contra o novo coronavírus. Segundo o governo de São Paulo, essas informações devem ser apresentadas até o final do ano.
Com informações do G1.
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