O médico João Pedro Feitosa, de 28 anos, que fazia parte do grupo de voluntários da testagem da vacina de Oxford, morreu devido às complicações da Covid-19. A informação foi dada pelo jornal “O Globo”, nesta quarta-feira (21).
Em nota, a Universidade de Oxford, na Inglaterra, disse que um comitê independente revisa os incidentes com participantes do grupo controle e que a “análise cuidadosa” não gerou preocupações sobre a segurança do ensaio clínico.
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a notificação do óbito chegou na última segunda-feira (19) e o comitê independente que acompanha o caso sugeriu que os estudos continuassem.
“É importante ressaltar que, com base nos compromissos de confidencialidade ética previstos no protocolo, as agências reguladoras envolvidas recebem dados parciais referentes à investigação realizada por esse comitê, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo. Assim, o processo permanece em avaliação”, afirmou a agência também em uma nota divulgada nesta quarta-feira (21).
Alegando “compromissos de confidencialidade ética”, a Anvisa não revelou se o voluntário havia tomado a vacina ou o placebo. A farmacêutica AstraZeneca, que produz a vacina, não se posicionou em relação ao caso.
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