Os problemas enfrentados por produtores culturais durante a pandemia gerou a união de organizadores de 15 festivais, que nesta segunda-feira (2) divulgaram carta para a imprensa em que acusam a Secretaria de Cultura do Estado (Secult) de atrasar parcelas dos repasses financeiros do edital “Eventos Calendarizados”, de não dialogar com a classe artística e de alterar regras das prestações de contas, após a chegada de uma nova equipe na DAC (Diretoria de Controle) da Superintendência de Promoção Cultural da Secult.
A carta teve como representantes os organizadores dos eventos Festival de Dança de Itacaré, Festival Internacional de Artistas de Rua, Festival Internacional da Sanfona, FILTEBAHIA – Festival Internacional Latino Americano de Teatro da Bahia, IC – Encontro de Artes, Panorama Internacional Coisa de Cinema, Projeto Cantoria de São Gabriel e Vivadança Festival Internacional.
Segundo os organizadores, muitas propostas de eventos seguiam o formato virtual e as atividades poderiam ser executadas no atual período de pandemia de Covid-19, mas a insistência em se comunicar com a Secult, segundo os autores da carta, não teve sucesso. “O público baiano, acostumado com os eventos e festivais mencionados, aguarda por suas realizações em um ano em que a arte se revelou ainda mais importante do que nunca para que todos mantivessem o equilíbrio emocional”, pontuou a carta.
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