A estudante do curso técnico em química do Instituto Federal da Bahia (IFBA), Raphaella Gondim, de 17 anos, desenvolveu durante o período de quarentena um projeto que pretende transformar uma das frutas mais desperdiçadas do mundo em biocombustível.
A jovem encontrou propriedades da polpa de banana da prata que podem transformar sua biomassa em etanol. Quanto mais madura estiver a banana, maior será sua concentração de açúcar, o que aumenta seu potencial como combustível sustentável.
Além de o projeto pensar na autossutentabilidade do uso do combustível, a ideia também é dar finalidade à banana, já que quanto mais madura, maior as chances de desperdício.
Raphaella pretende, com o desenvolvimento de sua pesquisa, reduzir aproximadamente 47,59% de emissões de dióxido de carbono, que causa mais impactos ao meio ambiente do que o etanol da cana-de-açúcar, que é um exemplo de combustível que tem o açúcar como base.
O projeto tem orientação da professora de química orgânica, Manuela Brito, e está em andamento, mas ainda não foi possível fazer os testes nos laboratórios do IFBA por conta do fechamento das instituições de educação em decorrência da pandemia de Covid-19. Com informações do G1.
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