Após ter a proposta de expropriar terras de quem comete crime ambiental duramente criticada pelo Presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o Vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), que preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal, comentou as críticas em uma entrevista realizada na tarde da última quinta-feira (12).
De acordo com Mourão, a proposta ainda é um “estudo” que, antes de ter a avaliação final de Bolsonaro, passaria por análise de ministérios, como o da Agricultura. O vice-presidente chegou a dizer que a ideia foi divulgada “fora de contexto” pela imprensa, o que, segundo ele, gerou um incômodo com Bolsonaro.
“É algo que está totalmente fora do contexto. Eu, se fosse o presidente, também estaria extremamente irritado, porque isso é um estudo, isso é um trabalho que tem que ser finalizado e que só depois poderia ser submetido à decisão dele”, afirmou.
Ao ser perguntado se a ideia seria descartada da programação do Conselho, Mourão voltou a dizer que se trata apenas de um estudo. “Não é decisão. Então, já é publicado como se fosse uma decisão. Aí gera o quê? Gera um incômodo com o presidente”, disse.
Esse não foi o primeiro desentendimento entre Mourão e Bolsonaro. Em entrevista à CNN, na última segunda-feira (9), o chefe do executivo disse que não estava falando com o seu braço direito no governo. O vice-presidente afirmou, na última quarta (11), que mantém uma relação “ética e de lealdade” com Bolsonaro, negando que os dois não estejam se falando.
Com informações do G1.
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