Acusada por plágio de trabalhos acadêmicos por ex-alunas em agosto, Cátia Raulino foi denunciada à Justiça pelo Ministério Público do Estado da Bahia nesta terça-feira (17) com acusações de crimes de uso de documento público falso, violação de direito autoral e fraude processual.
O promotor de Justiça, Waldemir Leão, pediu quebra dos sigilos bancário, fiscal e telemático de Cátia Raulino, que se passou por advogada até ser constatado que ela não tem a formação que indicava ter, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). A descoberta aconteceu após a acusação feita por quatro alunos e ex-alunos de plágio de trabalho acadêmico, quando as investigações começaram.
Cátia Raulino também alegou que teria mestrado em Direito Tributário pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que era doutoranda em Administração pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e pós-doutorada em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), mas foi comprovada a inautenticidade dos diplomas. Em outubro, foi marcado audiência para ouvir Cátia Raulino e os ex-alunos que a acusaram de plágio no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).
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