Pela primeira vez, Bolívia reconhece união civil entre pessoas do mesmo sexo

A união já é reconhecida em alguns países da América Latina

Na última sexta-feira (11), o registro civil da Bolívia reconheceu, pela primeira vez na história do país, a união civil de pessoas do mesmo sexo. O advogado e ativista LGBTQI, Guido Montaño, de 45 anos, e o empresário David Aruquipa, de 48, vivem juntos há mais de 11 anos.

No ano de 2018, ao tentar formalizar a união, o casal teve o pedido negado pelas autoridades bolivianas, já que a Constituição do país, criada pelo governo de Evo Morales em 2009, não contempla o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Por acreditar que a proibição “violava os padrões internacionais de direitos humanos”, o casal recorreu à Justiça, com o argumento de que a lei do país era discriminatória.

“É um passo inicial, mas o que nos inspira é poder promover mudanças na lei”, afirmou Aruquipa à Agência de Notícias Reuters. Na América Latina, a união civil entre pessoas do mesmo sexo vem ganhando cada vez mais espaço, apesar da oposição de grupos religiosos. Argentina, Equador, Brasil, Colômbia, Uruguai e algumas partes do México já reconhecem a união.

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