Embora não se tenha qualquer estimativa de legalização da cannabis sativa no Brasil, tanto para fins medicinais como recreativos, o país teria problemas com o cultivo da planta, o que acarretaria no preço do produto com sua origem.
Segundo o pesquisador e fundador da startup ADWA Cannabis, Sérgio Barbosa Ferreira Rocha, o Brasil está atrasado em termos de tecnologia de cultivo e a tendência é que o produto saia caro, em caso de legalização, porque seria preciso importar maquinário sofisticado. “Há uma tendência de importar modelos de produção que já estão sendo executados em outros países”, disse em entrevista à Folha de S. Paulo.
Até o momento, em apenas dois países do mundo a cannabis sativa é legalizada tanto para fins medicinais como para fins de recreação: no Uruguai e no Canadá. O México pode ser o terceiro país da lista, mas espera votação na Câmara. O presidente do país, Andrés Manuel López Obrador, disse que sancionará a lei se esta chegar até ele.
Na Argentina, um decreto assinado pelo presidente Alberto Fernández tornou legal o cultivo apenas para fins medicinais. No Brasil, o projeto que pretendia viabilizar acesso a remédios com substância da maconha foi travado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), após pressão da bancada conservadora.
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