Após o Governo da Bahia entrar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para realizar a compra direta da Sputnik V, o STF solicitou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) entregasse informações sobre a vacina russa, o que aconteceu na noite desta segunda-feira (25).
A Anvisa alegou que a vacina russa contra a Covid-19 precisa passar por mais avaliações feitas por seus técnicos. O pedido feito pelo Governo da Bahia ao STF, que teve endosso de 21 defensorias públicas do país, garantiria a compra do imunizante, já que em tempos de procura muito alta, os laboratórios têm priorizado vender para quem fecha acordos antes. O Governo da Bahia tem contrato de prioridade para adquirir até 50 milhões de doses da vacina russa, mas não realizou a compra.
Além da possibilidade de compra, há também o intuito de começar imunizar a população com a Sputnik V com base na análise da vacina feita por outros países e órgãos internacionais. Na América do Sul, a Sputnik V já foi liberada na Argentina, Bolívia, Venezuela e Paraguai.
Segundo a Anvisa, documentos e esclarecimentos de “pontos cruciais” são aguardados pelos técnicos do órgão. “Quanto à autorização para uso emergencial, em caráter experimental, da vacina Sputnik V, tendo em vista a insuficiência e a incompletude de dados relevantes à análise do pleito, trata-se de solicitação que foi inviabilizada neste momento uma vez que a Anvisa constatou a inadmissibilidade dos documentos apresentados pelo interessado, conforme anteriormente exposto”, escreveu a Anvisa. O STF não se pronunciou após a resposta da Anvisa.
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