Sputnik V tem eficácia de 100% contra casos moderados e graves da Covid-19, aponta estudo preliminar

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Vacina requisitada pelo Governo da Bahia, a Sputnik V ainda não foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), segundo o órgão, por ainda faltarem documentos e esclarecimentos de “pontos cruciais”.

No entanto, uma notícia publicada nesta terça-feira (2) pode aproximar a Sputnik V da aprovação da Anvisa e foi celebrada no Twitter pelo secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas: um estudo preliminar apontou que o imunizante russo tem 91,6% de eficácia contra a Covid-19, sendo que em casos moderados e graves, a eficácia é de 100%.

Os resultados, que são preliminares, foram publicados pela revista científica “The Lancet”, reconhecida por sua credibilidade internacional. O médico e virologista Maurício Lacerda Nogueira, professor da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), em São Paulo, alegou que o resultado está dentro do que é esperado para uma vacina contra a Covid-19. “Eu acho que os resultados são muito bons e algumas coisas são muito positivas, como uma boa eficácia em idosos”, disse em entrevista ao G1.

O Governo da Bahia tem contrato de prioridade para adquirir até 50 milhões de doses da Sputnik V e entrou no STF com ação para realizar a compra direta da vacina, além de autorizar seu uso com base em aprovações de órgãos internacionais ou regionais, sem a necessidade do aval da Anvisa, que é do Governo Federal. A ação do STF teve adesão de 21 defensorias públicas e do colégio nacional de procuradores gerais. A Prefeitura de Salvador também mostrou alinhamento com o Governo da Bahia no episódio.

O STF deu um prazo de cinco dias, que se encerra esta semana, para que a União Química, que fechou acordo com a Rússia para produzir a Sputnik V no Brasil, diga quanto da produção acontecerá no país, qual será o prazo de entrega e qual é a viabilidade de importar doses da Rússia.

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