Bolsonaro diz que governadores que tomarem medidas restritivas deveriam bancar auxílio emergencial

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Presidente do segundo país com mais mortes por Covid-19 no mundo, Jair Bolsonaro (sem partido) continua contra as restrições impostas por governadores para conter a disseminação da doença causada pelo vírus Sars-Cov-2.

Nesta sexta-feira (26), em evento no Ceará, o presidente criticou governadores e disse que o benefício será retomado por alguns meses, com quatro parcelas de R$ 250 a partir de março, mas que depois a responsabilidade deveria ser dos governadores, e não sua. “O governador que fechar o seu Estado, que destrói o seu Estado, ele que deve bancar o auxílio emergencial”, disse o presidente da República, que abertamente se mostrou a favor de manter as atividades normalmente, apesar dos recordes que o país têm batido na pandemia. “Não pode continuar fazendo política e jogando no colo do presidente da República essa responsabilidade”.

Entre os estados que impuseram restrições, está a Bahia, que de uma semana para cá teve dois decretos assinados pelo governador Rui Costa (PT): toque de recolher e paralisação de atividades não essenciais neste fim de semana. Além da Bahia, Santa Catarina e São Paulo também passarão por restrições maiores para conter a disseminação da Covid-19.

Nesta sexta-feira (26), Salvador bateu o recorde de mortes em 24 horas desde o começo da pandemia: 137. A ocupação de leitos de UTI na Bahia ultrapassa 80% e a reabertura do Hospital de Campanha da Arena Fonte Nova já foi anunciada. A vacinação contra Covid-19 em Salvador recomeçou nesta semana, com a chegada de doses de vacina.

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