Com a queda de 4,1% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2020 na comparação com 2019, divulgado nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil caiu três posições no ranking da Austin Rating de maiores economias do mundo.
Posicionado na nona colocação após a divulgação do PIB de 2019, no ano passado, o Brasil agora é a décima segunda economia do mundo e estimativas da Austin Rating apontam que em 2021 o Brasil pode cair mais duas posições no ranking.
A queda de 4,1% do PIB brasileiro teve influência da pandemia de Covid-19 e foi o pior resultado do país desde 1990. A alta do dólar fez com que, embora a soma das riquezas do país tenha crescido na moeda local, de R$ 7,3 trilhões para R$ 7,4 trilhões, houve queda em dólar, moeda usada em transições internacionais. A cotação média do dólar em 2020 foi de R$ 5,24, o que representou 21% a menos do que em 2019. Com isso, em dólar, o PIB do país caiu de US$ 1,8 trilhão (equivalente aos R$ 7,3 trilhões de 2019) para US$ 1,42 trilhão (equivalente aos R$ 7,4 trilhões de 2020).
A queda do PIB fez o Brasil perder as posições no ranking das maiores economias do mundo para Canadá, Coreia do Sul e Rússia.
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