A retomada do auxílio emergencial, benefício para ajudar na renda das famílias mais vulneráveis na pandemia de Covid-19, depende da aprovação da Câmara, o que pode acontecer esta semana. O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta segunda-feira (8) no Palácio do Planalto que o valor médio do auxílio emergencial será R$ 250, variando entre R$ 175 e R$ 375, a depender da família. “Se for uma família monoparental, dirigida por uma mulher, aí já é R$ 375. Se tiver um homem sozinho, já é R$ 175. Se for o casal, os dois, aí já são R$ 250. Isso é com o Ministério da Cidadania, nós só fornecemos os parâmetros básicos, mas a decisão da amplitude é com o Ministério da Cidadania”, disse o ministro.
A Proposta de Emenda à Constituição emergencial (PEC emergencial) pelo retorno do auxílio emergencial foi aprovada pelo Senado na semana passada e passará pela Câmara esta semana. Segundo o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a expectativa é pela aprovação nesta quarta-feira (10). Em dezembro do ano passado, Paulo Guedes chegou a dizer que o fim do auxílio emergencial poderia ajudar a controlar a inflação. Atualmente, 12,8% dos brasileiros estão abaixo da linha da pobreza, enquanto ao final de 2019 esse número era de 11%.
No fim do mês passado, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), insinuou que os governadores que adotam medidas restritivas é que deveriam pagar o benefício. Na Bahia, as medidas restritivas, segundo o governador, Rui Costa (PT), reduziram o número de contaminações por Covid-19 no estado.
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