Foi aprovada na Câmara, na madrugada desta quarta-feira (10), a PEC emergencial pelo retorno do auxílio emergencial por conta da pandemia de Covid-19. O Projeto de Emenda à Constituição já havia sido aprovado no Senado na semana passada. Os deputados discutirão, nesta quarta (10), as propostas de mudanças, para em seguida votarem pela segunda vez se farão alterações no texto original ou não.
Se a PEC emergencial for aprovada sem alterações, será promulgada. Se passar pela Câmara com alterações, o projeto voltará ao Senado para nova votação.
Nesta segunda-feira (8), o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que o auxílio emergencial terá valor entre R$ 175 e R$ 375, a depender da família, sendo que o valor médio será de R$ 250. No entanto, em dezembro do ano passado, o ministro chegou a dizer que o fim do auxílio emergencial poderia ajudar a controlar a inflação. Atualmente, 12,8% de brasileiros estão abaixo da linha da pobreza, enquanto ao final de 2019 esse percentual era de 11%.
No fim do mês passado, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), insinuou que os governadores que adotam medidas restritivas é que deveriam pagar o benefício. Na Bahia, as medidas restritivas, segundo o governador, Rui Costa (PT), reduziram o número de contaminações por Covid-19 no estado.
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