Em live, Lula chama Moro de “maior mentiroso da história”, incentiva vacinação e fala em dialogar com direita e empresariado

Em primeiro pronunciamento desde que teve anuladas as suas condenações da Lava Jato, ex-presidente discursou e respondeu perguntas de jornalistas

Entre o final da manhã e o início da tarde desta quarta-feira (10), o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), discursou no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Paulista, em São Bernardo do Campo, com transmissão em live. Foi a primeira vez que Lula se pronunciou desde que teve anuladas as suas condenações, nesta segunda (8).

O ex-presidente da República, que foi apontado como líder em uma pesquisa que media potencial de voto para a eleição presidencial de 2022, criticou o ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e a postura de alguns setores da imprensa na cobertura da Lava Jato, além de ter respondido perguntas dos jornalistas.

Lula disse que espera tomar a vacina contra a Covid-19 na próxima semana e incentivou a vacinação. “Não siga nenhuma decisão imbecil do presidente da República ou do ministro da Saúde. Tome vacina”, disse.

Apesar de suas condenações da Lava Jato terem sido anuladas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, nesta segunda-feira (8), o ex-presidente disse que espera pela suspeição do ex-juiz federal, Sérgio Moro, que menos de um ano depois da prisão do ex-presidente, assumiu o cargo de ministro da Justiça de Jair Bolsonaro. “Vamos continuar brigando para que o Moro seja considerado suspeito, porque ele não tem o direito de se transformar no maior mentiroso da história do Brasil e ser considerado herói. Deus de barro não dura muito tempo”.

Em aceno para setores que apoiaram a Lava Jato, Lula disse que pretende conversar com políticos de direita e centro-direita, além do empresariado do país. “Muitas vezes a gente se recusa a conversar com determinados políticos. O povo elegeu quem ele quis eleger. Então nós temos que conversar com quem está lá para ver se consertamos este país”.

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