“Eu entro no supermercado, as pessoas me agradecem”, diz ministro da Economia

Paulo Guedes afirmou que não pretende entregar o cargo

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira (12), em entrevista ao site JOTA, que não pretende deixar o Ministério. “Saio se não puder ser útil ao Brasil, seja por falta de confiança do Bolsonaro, seja porque estamos indo para o caminho errado”.

Questionado sobre as críticas da oposição, Guedes disse que não ia sair ‘no grito’. “Não vou sair no grito. Não adianta ofender. Tô mais preocupado com 200 milhões de brasileiros do que com militantes atacando, inventando narrativas”.

O ministro ainda afirmou que a população não precisa contar com ele para uma “confusão econômica”. Segundo ele, “as pessoas no supermercado” o agradecem pelas medidas econômicas. “Não contem comigo para uma desorganização na economia. (…) Se a resultante for negativa, ou vou ser demitido, ou me demitir”, explica o ministro. “Eu entro no supermercado, as pessoas me agradecem. Isso me recompensa mais que qualquer elogio”, completa.

A crise econômica em meio a pandemia provocou alta na inflação brasileira em 2020. Com a inflação alta, provocada, principalmente, pela pandemia de Covid-19, os preços dos alimentos dispararam no país. Atualmente, a economia do Brasil está classificada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) como a nona economia mundial, mas deve cair para a 12º posição no ranking de 2020. A última atualização anual do PIB (de 2019) foi de R$ 7,3 trilhões.

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