O youtuber Felipe Neto foi intimado, nesta segunda-feira (15), pela Polícia Civil do Rio de Janeiro após chamar o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), de genocida, por conta da condução do Governo Federal durante a pandemia de Covid-19.
Nas redes sociais, diversos políticos manifestaram apoio ao youtuber, alguns deles reforçando o adjetivo usado por Felipe Neto contra o presidente da República, a exemplo de Luciana Genro, Alexandre Padilha, Chico D’Angelo, Jandira Feghali, Orlando Silva, Manuela d’Ávila e Maria do Rosário.
A notícia-crime foi aberta na semana passada pelo vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), que é filho do presidente da República. Felipe Neto relatou, em sua rede social, que um carro de polícia foi até sua casa entregar a intimação para que ele compareça e responda por crime contra segurança nacional.
1) Um carro da polícia acaba de vir na minha casa.
Trouxeram intimação p/ q eu compareça e responda por
CRIME CONTRA SEGURANÇA NACIONAL
Pq chamei Jair Bolsonaro de genocida.
Carlos Bolsonaro foi no mesmo delegado q me indiciou por "corrupção de menores".
Sim, é isso mesmo. pic.twitter.com/nhMugYfc8c
— Felipe Neto (@felipeneto) March 15, 2021
A Covid-19 matou, até esta terça-feira (16), mais de 279 mil pessoas no Brasil e o país é o segundo com mais mortes no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, com mais de 535 mil mortes, mas que atualmente conta com números de mortes diárias menores do que o Brasil. Entre as críticas sofridas pelo presidente, estão a de incentivo à aglomeração, incentivo ao não uso de máscara, defesa de tratamento precoce, que é comprovadamente ineficaz contra a Covid-19, além da demora na compra das vacinas contra a Covid-19.
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