A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, nesta terça-feira (30), que a Inovat Indústria Farmacêutica/União Química, responsável pela produção da Sputnik V, obteve certificação de boas práticas de fabricação. Esse pode ser mais um passo dado para que o imunizante russo tenha a aprovação de uso emergencial no Brasil, já que na semana passada a Anvisa recebeu um novo pedido, com os dados brutos dos testes, o que é requisito exigido pela agência para aprovar vacinas contra a covid-19 e que não havia sido entregue pela fabricante da Sputnik V até então.
A certificação de boas práticas é um documento necessário para obtenção do registro de medicamentos biológicos e também nesta terça-feira (30) foi concedido à Janssen-Cilag Farmacêutica, fabricante da vacina da Janssem, e foi negado à fabricante da vacina Covaxin.
Um acordo entre o Governo da Bahia e o Fundo Soberano Russo, na semana passada, garantiu a compra de 9,7 milhões de doses do imunizante para a Bahia, mas sua aplicação só poderá ser realizada com a autorização da Anvisa. A Sputnik V tem eficácia de 100% contra casos graves de Covid-19.
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