O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), chegou nesta semana a 107 pedidos de impeachment desde o início do seu mandato, em 1º de janeiro de 2019. Nos últimos sete dias, 32 pedidos foram feitos, 31 deles motivados pela atuação de Bolsonaro durante a pandemia.
Mais de 340 mil pessoas morreram de covid-19 no Brasil e o presidente adotou o discurso, desde o início da pandemia, de não paralisar as atividades para conter a disseminação do vírus sars-cov-2. Em pouco mais de um ano, o presidente da República incentivou o uso de medicamentos comprovadamente ineficazes contra a covid-19, questionou a eficácia e segurança das vacinas, demorou para comprá-las e foi flagrado inúmeras vezes em aglomerações e sem máscara.
Pedidos pela deposição do chefe do executivo motivaram 66 diferentes petições, que somam mais de 620 mil assinaturas. Mobilizações na rua também aconteceram. No entanto, o pedido de impeachment precisa ser aberto pelo presidente da Câmara, e até o momento, Arthur Lira (PP-AL) não deu qualquer sinal que pode dar prosseguimento ao processo de deposição do presidente da República.
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