Após três meses e meio da denúncia de racismo feita contra o jogador do Bahia, Índio Ramírez, o juiz da 36ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu arquivar o caso. Na ocasião, 20 de dezembro de 2020, o jogador do Flamengo, Gerson, acusou Ramírez de dizer “cala a boca, negro”, em partida no Maracanã entre Flamengo e Bahia, que terminou 4 a 3 para a equipe carioca.
O promotor de Justiça do Ministério Público do Rio, Alexandre Themístocles, pediu o arquivamento ao juiz Marcel Laguna Duque Estrada após analisar as provas produzidas no inquérito, com imagens de câmeras, além de ter relatado que dois jogadores do Flamengo, Bruno Henrique e Natan, negaram ter ouvido a ofensa racista. Também negaram ter ouvido a ofensa racista os membros da equipe de arbitragem e o treinador do Bahia na época, Mano Menezes.
Na ocasião, Índio Ramírez chegou a ser afastado do Bahia, que fez apuração interna do caso. Após a apuração interna do Bahia não identificar injúria racial, Ramírez foi reintegrado ao elenco, menos de uma semana após o episódio. Em fevereiro, três jogadores do Flamengo que haviam acusado inicialmente Ramírez faltaram ao depoimento no Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD): foram eles Gerson, Nathan e Bruno Henrique.
Siga o CN no Insta | Face | Twitter e YouTube.