Empresas cujos representantes jantaram com Bolsonaro devem R$ 186,4 milhões à União

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O jantar do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com empresários brasileiros e ministros em São Paulo, na última quarta-feira (7), discutiu vacinação em massa contra a Covid-19 e agenda econômica. Outras discussões foram abordadas, menos pagamento de débitos dos empresários. Segundo a revista Época, cinco empresas cujos representantes estavam na reunião devem R$ 186,4 milhões à União.

Registros da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional revelam que o SBT, representado pelo CEO José Roberto Maciel, deve R$ 97,2 milhões. A Cosan, cujo fundador e presidente do conselho de administração é Rubens Ometto, tem R$ 46,3 milhões em dívidas previdenciárias.

Outra companhia inscrita na dívida ativa da União é o Banco Inter, fundado por Rubens Menin, que deve R$ 36,6 milhões. O Habib’s, representado no jantar por Alberto Saraiva, fundador e CEO, possui R$ 5,9 milhões em dívidas previdenciárias. O Bradesco, onde Luiz Carlos Trabuco Cappi é presidente do conselho de administração, tem R$ 400 mil pendentes de FGTS.

Nenhum desses débitos foram citados no jantar, mas Bolsonaro se comprometeu com o andamento de reformas estruturantes e em acelerar a imunização da população, fato tido como primordial para a retomada da economia. Enquanto acontecia o jantar, os jornais divulgavam a morte de mais de 4 mil pessoas por Covid-19 nas últimas 24 horas, no país.

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