A repercussão da morte de Ian Barros Silva, de 19 anos, e seu tio, Bruno Barros da Silva, de 29 anos, fez com que o Atakadão Atakarejo se posicionasse em nota sobre o episódio, nesta quinta-feira (6).
Os jovens foram mortos no dia 26 de abril após serem flagrados pelos seguranças do Atakarejo de Amaralina furtando pacotes de carne. Ian e Bruno chegaram a se comunicar com parentes para pedir dinheiro para pagar os pacotes de carne, mas a família acredita que os dois foram entregues a traficantes antes de terem a chance de pagar pelos itens. Os corpos de ambos foram encontrados com sinais de tortura e marcas de tiro dentro do porta-malas de um carro, na Polêmica, em Brotas.
As investigações estão em curso e o Atakarejo se disse disposto, na nota, a colaborar com autoridades policiais. No entanto, a deputada estadual, Olívia Santana (PCdoB), disse em entrevista ao site Metro 1 que a empresa só se posicionou por conta da repercussão e que o problema não será resolvido apenas com a prisão dos executores diretos. Olívia Santana faz parte da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) que tem acompanhado o caso. Os seguranças envolvidos no episódio foram afastados. Confira abaixo a nota do Atakadão Atakarejo:
“A Rede Atakarejo repudia o fato ocorrido e manifesta total solidariedade às famílias das vítimas de violência no Nordeste de Amaralina, em Salvador.
Desde o início, a empresa vem colaborando com as autoridades policiais. O Atakarejo informa que foi aberta sindicância interna que decidiu pelo afastamento dos seguranças até que os fatos sejam devidamente esclarecidos pelas autoridades competentes.
Sempre norteado por ideais de justiça, responsabilidade e total transparência, o Atakarejo é uma empresa que atua na Bahia há 26 anos, com 23 lojas, gerando 6.300 empregos diretos e tem a honra de abastecer as casas e negócios dos baianos.
A empresa reafirma o compromisso com o seu código de ética e conduta e que jamais irá tolerar qualquer ato de violência.”
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