O sindicato dos jornalistas da Bahia (Sinjorba) tem pressionado as autoridades a autorizar a vacinação dos jornalistas de linha de frente como grupo prioritário contra a covid-19. A entidade alega que, na rua, os jornalistas e radialistas têm contato com o vírus, se contaminam e no período em que ficam assintomáticos, transmitem a doença para os demais trabalhadores que estão com eles na redação ou estúdio. A partir daí, estão em risco as famílias e todos com quem têm contato.
“Os gestores de saúde do Estado entenderam o nosso alerta e aprovaram a vacinação dos profissionais de imprensa da linha de frente, mas estamos aguardando o Ministério Público suspender sua recomendação aos prefeitos de não imunizar o segmento prioritariamente, a fim de que possamos amenizar esta tragédia que se abateu sobre jornalistas e radialistas”, diz Moacy Neves, presidente do Sinjorba.
Moacy se refere à recomendação do MPF (Ministério Público Federal), com o apoio do MPE (Ministério Público Estadual), para que os prefeitos baianos não cumpram a decisão da CIB (Comissão Intergestores Bipartite), formada pelo Secretaria Estadual e secretarias municipais de Saúde, que na terça (18) aprovou a inclusão de jornalistas e radialistas que estão em trabalho externo e em redação e estúdios nas prioridades do plano de imunização.
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