Das 130 milhões de doses de quatro tipos de vacina contra covid-19, distribuídas até hoje (1º de julho) pelo Ministério da Saúde em todo o país, quase metade é do imunizante desenvolvido pela universidade inglesa de Oxford com a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca e fabricado no Brasil pela Fiocruz.
Inicialmente, o intervalo entre as duas doses dessa vacina era de quatro semanas. Logo depois aumentou para três meses. Agora, os pesquisadores de Oxford indicam que pode ser mais vantajoso tomar a segunda dose 11 meses depois da primeira. Os dados preliminares mostram que esse intervalo maior pode aumentar a resposta imunológica até 18 vezes.
De acordo com o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, o estudo é importante, mas é preciso tomar a segunda dose no tempo estabelecido. “Apesar da pesquisa, é muito importante respeitar a data da segunda dose anunciada no cartão de vacinação”.
Vale destacar que a pesquisa está em fase inicial. São estudos de segurança e resposta imunológica, e ainda não têm dados sobre eficácia. (Com informações de Agência Brasil)
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