Mulheres que sofrem ou sofreram abuso sexual têm um risco maior de desenvolver um tipo de dano cerebral que tem sido comparado ao retardamento cognitivo, demência e derrame. A constatação é da Escola de Graduação em Saúde Pública da Universidade de Pittsburgh.
“Pode ser abuso sexual na infância ou agressão sexual quando adultas”, disse a autora do estudo Rebecca Thurston, diretora e professora do Laboratório de Saúde Biocomportamental da Mulher da Universidade pesquisadora.
“Com base em dados populacionais, a maioria das mulheres sofre suas agressões sexuais no início da adolescência e no início da idade adulta”, acrescentou ela, “portanto, essas são provavelmente as primeiras experiências das quais estamos vendo as marcas mais tarde na vida”.
O novo estudo, apresentado na quinta-feira (16) na reunião anual da Sociedade Norte-Americana de Menopausa, adiciona um crescente corpo de pesquisas sobre o impacto de longo prazo da agressão sexual no corpo e na mente das mulheres.
Estudos anteriores descobriram que o trauma sexual está ligado a níveis mais altos de triglicerídeos e pressão arterial na meia-idade, e um risco três vezes maior de desenvolver placa carotídea, todos os principais fatores de risco para doenças cardíacas.
Além disso, um estudo de 2018 conduzido por Thurston descobriu que mulheres que relataram abuso sexual anterior tinham três vezes mais probabilidade de sofrer de depressão e duas vezes mais probabilidade de ter ansiedade e insônia elevadas do que mulheres sem histórico de trauma sexual. (Com informações de CNN Brasil)
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