YouTube exclui vídeo fake e suspende canal de Bolsonaro por uma semana

Caso ele volte a infringir as diretrizes em 90 dias, a suspensão dobrará de tempo

O YouTube tirou do ar, nesta segunda-feira (25), a live do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), transmitida na última quinta-feira (21), e suspendeu o canal por uma semana.

Na live, Bolsonaro leu uma suposta notícia que alertava que “vacinados [contra a Covid] estão desenvolvendo a síndrome da imunodeficiência adquirida [Aids]”. Ontem (24), o Facebook e Instagram também excluíram o vídeo.

A relação estabelecida por Bolsonaro gerou revolta nas comunidades científicas e de saúde nos últimos dias. Médicos, no entanto, afirmam que a associação entre o imunizante contra o coronavírus e a transmissão do HIV, o vírus da Aids, é falsa, inexistente e absurda.

“Removemos um vídeo do canal de Jair Bolsonaro por violar as nossas diretrizes de desinformação médica sobre a Covid-19 ao alegar que as vacinas não reduzem o risco de contrair a doença e que causam outras doenças infecciosas”, disse o YouTube, em nota.​

“As nossas diretrizes estão de acordo com a orientação das autoridades de saúde locais e globais, e atualizamos as nossas políticas à medida que a orientação muda. Aplicamos as nossas políticas de forma consistente em toda a plataforma, independentemente de quem for o criador ou qual a sua opinião política”, completou.

Durante uma semana, o canal de Jair Bolsonaro estará suspenso pela plataforma. Ele não poderá publicar novos vídeos nesse período. Caso ele volte a publicar um vídeo com desinformações em 90 dias, a suspensão dobrará de tempo.

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