Vice-governador João Leão abre a 12ª edição do Festival Internacional do Chocolate e Cacau em Ilhéus

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O vice-governador João Leão, secretário do Planejamento, abriu nesta quinta-feira (16), a 12ª edição do Festival Internacional do Chocolate e Cacau em Ilhéus, na Bahia. O gestor visitou stands do evento, considerado o maior de chocolate de origem do Brasil e que reúne toda cadeia produtiva do cacau, passando pelo fruto até o produto final. A feira segue até domingo (19), no estacionamento do Centro de Convenções da cidade. No mesmo dia, dois produtores baianos de Uruçuca foram anunciados como ganhadores do ouro e da prata no Cocoa Excellence América do Sul, a “Copa do Mundo” do cacau. A notícia chega no momento em que Leão vem anunciando novas fronteiras da cacauicultura baiana.

“Temos um dos melhores chocolates do mundo e podemos provar. Este ano, o produto baiano foi premiado na França e ficou entre os três melhores do mundo. Estivemos no Salão do Chocolate em Paris no mês de outubro divulgando a qualidade do chocolate da Bahia e hoje estamos aqui no maior evento do Brasil. Mais cedo tive a oportunidade de percorrer fazendas de cacau, que além de promover a industrialização, estão fomentando o turismo rural, fortalecendo e diversificando a economia no Sul da Bahia. Para fechar o dia com chave de ouro, recebemos a notícia de que dois produtores baianos foram ouro e prata no Prêmio Internacional do Cacau. E digo mais, muito em breve, a cacauicultura vai ganhar novas fronteiras no Estado”, declara Leão.

“Uma das ações da nossa secretaria na retomada do turismo é captar e apoiar grandes eventos, que atraem um número expressivo de visitantes. Por isso, estamos presentes neste Festival do Chocolate, aqui em Ilhéus, que coincide com a chegada do segundo navio de cruzeiro na cidade, onde a ocupação hoteleira deverá chegar a quase 100% no final de semana”, pontuou o secretário estadual de Turismo, Maurício Bacelar.

Segundo o secretário de Agricultura, João Carlos Oliveira, em Uruçuca e outros lugares do Sul da Bahia é produzido o cacau cabruca na Mata Atlântica e a ideia é dar unidade à produção, no que diz respeito à qualidade do cacau. “O nosso chocolate não fica atrás de nenhum chocolate gourmet do mundo. Além da qualidade, a Bahia também se destaca como maior produtor de cacau do país, com 130 mil toneladas entre janeiro e novembro deste ano, representando 71% da entrega na indústria. Estes números são resultados de políticas de governo que visam fomentar cada vez mais a cadeia produtiva do cacau, a exemplo do total apoio dado ao Festival do Chocolate, espaço que fortalece as mais de 100 marcas produzidas no Estado”, afirma.

Ciência e Tecnologia

“É perfeita a aproximação entre ciência e tecnologia, trazendo a inovação para processos produtivos, para entregas à sociedade e o produto chocolate é muito adaptável. Isso já tem uma enorme incorporação entre ciência e tecnologia. Fruto de política pública que começou no estado da Bahia desde a gestão do governador Wagner e se continua. Lembrando que a festa do chocolate tem outras coisas que aportam tecnologia, a exemplo de uma startup, que trabalha com biocosmético, e está na feira lançando seu produto”, comemora a secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação, Adélia Pinheiro.

De acordo com Marcos Lessa, fundador e coordenador do Festival do Chocolate, as presenças oficiais no evento demonstram o prestígio do cacau e do chocolate do Sul da Bahia. “O cacau, o chocolate e a indústria do turismo, matrizes econômicas dessa região, têm total interesse e foco do Estado. A presença das lideranças aqui também é importante porque eles se atualizam do que há de inovação e novidade e verificam que o investimento feito há 10/12 anos, inclusive pelo governador Wagner, reflete hoje em mais de 120 expositores”.

Além dos representantes do governo baiano, estiveram presentes na abertura do Festival do Chocolate, o senador Jaques Wagner e o deputado estadual Eduardo Salles, presidente da Frente Parlamentar do Setor Produtivo da Assembleia Legislativa da Bahia.

Copa do Mundo do Cacau

A medalha de ouro, o maior reconhecimento do cacau no mundo, foi para o baiano João Tavares, que venceu o concurso internacional duas vezes (2010 e 2011), com a variedade de cacau catongo, da fazenda Leolinda, em Uruçuca. Já a medalha de prata foi para sua mãe Angélica Maria Tavares, no mesmo município. Variedade de cacau FL 89 produzida na fazenda que leva seu nome.

Novas fronteiras de cacauicultura

O Governo do Estado, através da Agenda Territorial de Desenvolvimento (AGTER) da Seplan, e apoio de técnicos da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), tem mapeado empreendimentos já implantados ou com potencial de produção de cacau na região Oeste, que já é referência na agricultura irrigada, e no território de Identidade Piemonte do Paraguaçu. A ideia de Leão é dar autossuficiência à Bahia na produção do fruto.

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