Semana de Arte e Educação alerta alunos das escolas municipais sobre combate ao Aedes Aegypti e arboviroses

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Para os alunos da Escola Municipal Martagão Gesteira, localizada no bairro do Engenho Velho de Brotas, a última sexta-feira (18) foi marcada por muita alegria, diversão, contações de histórias e aprendizado. Isso porque o Centro de Controle de Zoonoses de Salvador (CCZ) deu início à Semana de Arte e Educação nas instituições municipais de ensino da capital baiana, com o foco de ensinar os estudantes sobre a prevenção e combate às zoonoses, arboviroses e vetores.

A iniciativa é fruto de uma parceria com o Setor de Educação e Mobilização Social em Zoonoses (Semzo) e acontece simultaneamente nos 12 Distritos Sanitários da cidade. A programação se estenderá até esta terça (22), onde serão realizadas atividades lúdicas nas escolas municipais através da contação de histórias com fantoches, pintura, colagem, jogos e brincadeiras que alertam para a prevenção às endemias e acidentes por animais peçonhentos.

De acordo com o chefe de Educação e Mobilização Social do CCZ, Péricles Pires, a arte e a educação são facilitadores para desenvolver a conscientização da vigilância e controle das endemias nas crianças.

“Com essa forma mais dinâmica e lúdica conseguimos despertar nos alunos formas de prevenção que eles podem identificar em casa, como cuidar do quintal, não deixar água parada em vasos de plantas, fechar as caixas d’água, além de repassar esse cuidado também para os pais, porque as crianças são grandes parceiras do CCZ nessa luta”, frisou o gestor.

O pequeno Antônio Reis, de 7 anos, aluno do segundo ano na Escola Martagão Gesteira, já está atento às orientações da equipe do CCZ e cumpre com maestria o papel de combatente do mosquito Aedes Aegypti. “ Eu não deixo água parada, minha mãe sempre coloca areia na planta, porque, se o mosquito picar, a gente fica doente”, contou o aluno.

Cuidados

Os cidadãos também podem colaborar com a prevenção, evitando recipientes com água parada, pneus acumulados e descarte lixos de forma irregular, além da limpeza periódica de calhas de telhas, entre outras ações que paralisam a disseminação do Aedes Aegypti. Os focos do mosquito podem ser denunciados através do Fala Salvador, no número 156 ou site www.falasalvador.ba.gov.br.

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