Todos os estudantes do ensino médio deverão ter acesso a mais de um roteiro formativo no próprio município onde estudam, de acordo com a revisão preliminar das Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio, divulgada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e disponível para análise e contribuições de toda a sociedade até o dia 23 de outubro.
Além dos roteiros, as redes terão que ofertar uma parte comum a todos os estudantes, que será definida pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), em discussão no CNE.
As diretrizes vigentes estão em revisão pelo CNE para adequação do Novo Ensino Médio, aprovado em 2017. Pela nova lei, os estudantes poderão escolher ter formações específicas em linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ensino técnico. Uma das preocupações levantadas durante a discussão da lei era a oferta das várias opções aos estudantes, sobretudo em municípios menores.
Para garantir a oferta de diferentes roteiros, podem ser estabelecidas parcerias entre as instituições de ensino, credenciadas pelos sistemas de ensino. Caberá aos sistemas de ensino estabelecer as regras para a escolha do roteiro formativo pelo estudante.
Ensino a distância
A revisão das diretrizes estabelece ainda que as redes de ensino poderão ofertar, no total, até 20% da formação a distância. A modalidade pode ser aplicada tanto na formação geral básica quanto nos itinerários formativos do currículo. É preciso, no entanto, ter suporte tecnológico e pedagógico apropriado. A porcentagem poderá, a critério dos sistemas de ensino, chegar a 30% no ensino médio noturno.
O documento com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio estará disponível para análise e contribuições até o dia 23 de outubro de 2018 no site do CNE.
Fonte: Agência Brasil
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