Pelo menos 215 pessoas morreram com a passagem do ciclone tropical Idai, no Continente Africano, quando fortes ventos e enchentes atingiram Moçambique, Zimbábue e Malawi, de quinta-feira (14) a esta segunda-feira (18). O fenômeno ainda não perdeu força na região, que continua em alerta máximo para novas tempestades.
Segundo a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC), a cidade moçambicana de Beira foi a mais devastada pelos desastres naturais com 90% de suas estruturas destruídas. As primeiras equipes de resgate conseguiram acessar a região apenas no domingo (17) devido a um desabamento de uma barragem que obstruiu o trânsito da última via de acesso à cidade, deixando seus 530 mil habitantes isolados.
O IRFC anunciou que “a escala de dano causado pelo ciclone Idai é gigantesca e horrível”. A organização manteve o alerta máximo com a ameaça de novas tempestades na região e deixou claro que a contagem das vítimas fatais deve aumentar assim que as autoridades tiverem um acesso mais amplo à região.
A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que pelo menos 5,3 milhões de pessoas precisarão de ajuda humanitária nas áreas atingidas. Os serviços de resgate têm dificuldades para chegar às áreas atingidas e muitas das famílias não podem nem mesmo enterrar seus parentes dada à gravidade das enchentes.
Acompanhe o Caderno de Notícias no Facebook, no Instagram e no Twitter.