Quem for reunir-se com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, não pode entrar no gabinete com o celular. É o que relatam deputados à colunista Bela Megale, em texto publicado nesta segunda-feira (29), no Jornal O Globo.
Ao comentar vídeo divulgado pelo presidente Jair Bolsonaro e seu filho Carlos, em que uma aluna critica uma professora, Weintraub declarou que “filmar professores em aula é direito dos alunos“. Da sua sala para dentro, no entanto, os direitos são outros.
A ordem surgiu logo nos primeiros dias de sua gestão, após declarações do ministro sobre evitar “sabotagens” no órgão e as mesmas serem divulgadas. Os comentários foram feitos em uma reunião reservada de Weintraub com o secretário nacional de Alfabetização, Carlos Nadalim, no seu primeiro dia no cargo.
Após fazer uma ligação para o chefe da pasta de Educação, a repórter Jussara Soares ouviu parte da reunião. Weintraub atendeu a chamada, mas não respondeu à jornalista. Mesmo assim, sem perceber, ele deixou o celular ligado. A repórter ouviu 14 minutos da conversa.
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