“Escola. Não atire”. Uma placa colocada no teto da unidade, é um pedido, desesperado, para que as operações policiais preservem a vida dos profissionais que atuam no local assistindo crianças e jovens que sofrem com traumas emocionais por causa da violência na favela da Maré, no Rio de Janeiro.
As imagens estão no Facebook da artista plástica Yvonne Bezerra de Mello, responsável pelo Uerê, postadas na última segunda-feira, dia em que uma operação da Polícia Civil na Maré deixou oito mortos. Durante a ação, tiros foram disparados por agentes de dentro de um helicóptero.
“Por essas e outras que coloquei no teto e na fachada do Uerê para ver se não nos matam em dias de confronto. Uma vez um helicóptero metralhou a escola. A que ponto chegamos!”, escreveu Yvonne.
A operação tinha como objetivo prender o traficante Thomaz Jhayson Vieira Gomes, o 3N, do Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo. Há informações de que ele está baleado na Maré e teria sido ferido durante a operação.
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