Em plena pandemia de Covid-19 e a menos de duas semanas das eleições municipais, o estado do Amapá passa por uma crise que já dura 48 horas. Sem energia elétrica há 48 horas e com escassez de água potável em 13 dos seus 16 municípios, inclusive na capital, Macapá, o estado teve decretado nesta quinta-feira (5) estado de calamidade pública.
Os postos de combustíveis foram autorizados a funcionar 24 horas e o decreto de calamidade pública, que abordava a questão da pandemia de Covid-19, sofreu alteração ao incluir as crises de energia elétrica e água potável. O decreto de calamidade pública na capital é de 30 dias.
Nesta semana, foi montado pelo governo federal um grupo de trabalho chamado Gabiente de Crise, que estabeleceu três planos para estabelecer a volta à normalidade no estado. Um dos planos tem estimativa de que 70% da energia elétrica volte em 48 horas e os outros dois trabalham com a hipótese de normalização entre 15 e 30 dias, o que poderia afetar a eleição municipal.
A partir da terça-feira (3), uma chuva intensa afetou o Amapá, com muitos raios. A população se encontra sem acesso à internet e tem ido ao aeroporto e shoppings para carregar seus celulares, apenas uma rádio de notícias se encontra em funcionamento e os hospitais passaram a funcionar com geradores. Com informações do G1.
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