Em pronunciamento na TV nesta quarta-feira (6), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que vacinação contra a Covid-19 no Brasil começará em janeiro, falou que há seringas e agulhas suficientes para a primeira etapa e que todos os estados receberão os imunizantes de forma simultânea, igualitária e proporcional à população.
No entanto, o país ainda não autorizou nenhuma vacina, o impasse entre a compra de seringas e agulhas fará o governo zerar os impostos para importação dos insumos e não foi especificado em que dia de janeiro começaria a vacinação.
Pazuello minimizou os problemas do Governo Federal em comprar seringas e agulhas ao dizer, sem apresentar de onde os dados foram tirados, que estados e municípios já possuem 60 milhões de unidades de cada um dos insumos.
Apesar de o Brasil estar atrasado com relação ao começo da vacinação, enquanto dezenas de países já imunizam sua população, Pazuello disse que o Brasil vai exportar vacinas. A medida, se concretizada, entraria em contradição com a decisão da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) de restringir a exportação de agulhas e seringas justamente por conta do cenário difícil em que o país se encontra no combate à Covid-19.
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