Favorito em pesquisas para a eleição presidencial de 2022 antes mesmo de ter as condenações da Operação Lava Jato anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem ampliado sua vantagem sobre o atual presidente, Jair Bolsonaro (sem partido), em uma projeção de segundo turno. Na pesquisa mais recente, divulgada pelo PoderData na quarta-feira da semana passada (dia 14), o petista vence a disputa por 52% a 34%.
No entanto, um candidato que se opõe a Bolsonaro disse não enxergar Lula como a melhor opção para o próximo pleito. Ciro Gomes (PDT) disse, em entrevista ao jornal A Tarde, que a candidatura de Lula é um “desserviço”. Para ele, Lula é um fator de ódio que vai contra a ideia de reconciliação por conta do antipetismo e diz que ideia do petista de se lançar como candidato “é só oportunismo, é só molecagem, é só egoísmo, só projeto pessoal”. Em setembro do ano passado, Lula e Ciro Gomes se encontraram na sede do Instituto Lula, em São Paulo. O encontro foi intermediado pelo governador do Ceará, Camilo Santana (PT). Os dois conversaram sobre o governo Bolsonaro e as consequências da pandemia.
Com 12,47% dos votos no primeiro turno da eleição presidencial de 2018, menos que metade do percentual do segundo colocado, Fernando Haddad (PT), que teve 29,28% no primeiro turno, Ciro Gomes diz estar conversando com o DEM, o PSD, o PSB e a Rede.
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