Aplicativo de R$ 1,2 milhão dá erro e PSDB adia escolha de candidato para presidente em 2022

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A escolha de um nome para concorrer a construção de uma terceira via para a eleição presidencial de 2022 pelo PSDB deveria ter acontecido neste domingo (21), se não fossem os problemas enfrentados no aplicativo de votação. Os governadores Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul e João Doria, de São Paulo, são os candidatos principais.

Desenvolvido ao custo de R$ 1,25 milhão, o aplicativo para votação apresentou instabilidade desde o início da votação. O sistema caiu com o acesso dos filiados e até às 18h deste domingo, apenas 10% dos eleitores inscritos (44.700) conseguiram votar.

Sem solução para o retorno da operação do sistema, a decisão da direção do partido, com o aval dos três candidatos a presidente (João Doria, Eduardo Leite e Arthur Virgílio), foi a de adiar o término da votação. Doria e Virgílio apoiam o adiamento para o próximo domingo (28), já Eduardo Leite quer que a escolha de um nome seja divulgada em até 48 horas.

O governador João Doria estava preocupado com o problema técnico por uma questão fundamental. Em São Paulo, estavam mais da metade dos eleitores inscritos nas prévias e todos iriam votar pelo aplicativo, o que seria um grande prejuízo para sua eleição.

Há dirigentes do PSDB defendendo que a votação por aplicativo continue até que 90% dos votos sejam consumados e há os que defendem que a eleição seja concluída no domingo que vem. Até lá, os técnicos em tecnologia do partido analisariam o que pode ser feito para garantir a integridade dos votos. De concreto, contudo, ainda não há uma posição oficial do partido.

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