Os disparos com arma de fogo feitos pelo soldado da polícia militar Wesley Soares Goés, em frente ao Farol da Barra, neste domingo (28), e sua morte horas depois, repercutiram em todo o país por veículos de imprensa e nas redes sociais.
A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), que é presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara, escreveu na noite deste domingo (29) na sua conta do Twitter uma versão não comprovada da história, em que o soldado, que morreu na troca de tiros com outros policiais, “foi morto porque se recusou a prender trabalhadores”. A deputada federal usou o fato não comprovado para incentivar um motim da PM no estado. “[ele] disse não às ordens ilegais do governador Rui Costa da Bahia. Esse soldado é um herói. Agora a PM da Bahia arou. Chega de cumprir ordem ilegal”, escreveu Bia Kicis.
O agravamento da pandemia fez a Bahia e outros estados adotarem medidas restritivas para combater a disseminação da Covid-19. O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), chegou a entrar com ação para impedir que os decretos dos governadores pudessem valer, mas o relator, Marco Aurélio Mello, negou o pedido de Bolsonaro.
Até o momento, o que se sabe sobre o episódio deste domingo (28) na Barra é que Wesley Soares Goés era lotado na 72ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) de Itacaré e que verbalizou “comunidade, venham testemunhar a honra e desonra dos policiais militares do estado da Bahia”, além de ter feito disparos com o fuzil e ter arremessado grades, isopores e bicicletas no mar.
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