A asma atinge entre 10% e 25% da população brasileira, o que representa de 20 a 50 milhões de pessoas. Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) mostram que 6,4 milhões de jovens de até 18 anos já são diagnosticados com asma. Entre as crianças, são 20 milhões. Nos idosos, o diagnóstico tem crescido e ocorre em até 8% deles. A doença é a quarta causa de hospitalização nas salas de urgência do país e chega a provocar 270 milhões de internações todos os anos, o que faz do Brasil o oitavo em incidência, no mundo.
O problema ainda é envolto em mitos, como o de que é incapacitante ou impede a prática de exercícios. Algumas vezes, os sintomas podem aparecer após a prática de atividade, o que leva muitas pessoas a acreditarem que a doença é incapacitante, mas o que muitos não sabem, é que manter uma rotina de atividades físicas faz parte do tratamento contra a asma.
“Sedentarismo, obesidade e tabagismo aumentam a tendência de crises de asma. A prática de exercícios, por outro lado, expande a capacidade pulmonar. Para isso, entretanto, o paciente precisa estar com a doença controlada”, explica o coordenador técnico e educador físico Igor Castro, da Rede Alpha Fitness.
O hábito da prática esportiva fortalece a musculatura do tórax, promovendo assim a expansão pulmões e tornando a ventilação pulmonar mais eficaz. Equilibra o sistema imunitário, prevenindo uma crise de asma associada à tosse ou constipação e ajuda a perder peso, melhorando a gravidade dos sintomas. “O indivíduo deve optar por exercício aeróbico de intensidade moderada; como caminhada, natação, dança ou até mesmo bike. O ideal é manter sempre o acompanhamento do médico e de um educador físico”, explica Igor.
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