Enquanto participava de um evento promovido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), nesta quinta-feira (12), o Ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que caso haja uma segunda onda da pandemia de Covid-19 no Brasil, haverá prorrogação do auxílio emergencial.
De acordo com o ministro, este não é o plano principal do governo, mas a medida pode ser uma reação. “Se houver uma segunda onda de pandemia, não é uma possibilidade, é uma certeza. Nós vamos ter de reagir, mas não é o plano A. Não é o que estamos pensando agora”, afirmou Guedes.
Ainda segundo o ministro, o gasto do governo com o auxílio aos desassistidos e o combate aos efeitos da pandemia no emprego e renda foi de mais de 600 bi de reais, ou seja, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Guedes também afirmou que, no caso de uma segunda onda, a experiência adquirida até então pode ser uma aliada nos eventuais gastos emergenciais.
“A pandemia está descendo, o auxílio está descendo junto, e a economia voltando. Essa é nossa realidade, nosso plano A. ‘Mas veio uma segunda onda’. Ok, vamos decretar estado de calamidade de novo e vamos nós, de novo, com a experiência que temos agora, recalibrando os instrumentos. Ao invés de gastar 10% do PIB, como foi neste ano, gastamos 4% [em 2021]”, completou o ministro.
Com informações do G1.
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