No Oriente Médio, Jair Bolsonaro elogiou a abaya – roupa típica da Arábia Saudita que cobre o corpo das mulheres, com exceção de rosto, pés e mãos – que as jornalistas brasileiras foram obrigadas a usar para o trabalho.
“Estão mais bonitas”, disse ele, que tenta impor uma agenda de costumes ultra-conservadores no país desde que assumiu.
Em Riad, Bolsonaro participou de um jantar com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohamed bin Salman, suspeito de envolvimento na morte de um jornalista na Turquia – Jamal Khashoggi foi esquartejado dentro do local.
No país de Salman, as mulheres lutam por direitos básico, como dirigir, conquistado no ano passado. Este ano, passaram a ter autoridade parental sobre seus filhos ou estão liberadas a viajar para o exterior sem o consentimento prévio de seu “tutor”, pai, marido, irmão, filho ou outro parente masculino.
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