Bolsonaro se diz traído por Pazuello por conta do anúncio da compra de CoronaVac

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Na manhã desta quarta-feira (21), o presidente da República, Jair Bolsonaro, desautorizou seu ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que disse em reunião com governadores nesta terça (20) que assinou um protocolo de intenções por meio do qual o Brasil deve adquirir 46 milhões de doses da CoronaVac, vacina que está sendo desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

Em conversa com os internautas, o presidente da República respondeu a um seguidor de 17 anos, em caixa alta, que a CoronaVac “NÃO SERÁ COMPRADA”. O jovem disse querer ter “um futuro sem interferência da ditadura chinesa”. O governo Bolsonaro tem optado por um alinhamento com os Estados Unidos na guerra comercial entre Estados Unidos e China, o que tem gerado consequências em outros setores, como nas telecomunicações.

Já uma outra seguidora chamou Eduardo Pazuello de “Mandetta milico”, em referência ao primeiro ministro da Saúde de Jair Bolsonaro, que deixou o cargo após discordâncias com o presidente sobre a maneira de conduzir o período da pandemia de Covid-19.

Bolsonaro disse ainda que “qualquer coisa publicada, sem comprovação, vira traição”, se referindo, novamente, ao ministro da Saúde que foi efetivado no cargo em 16 de setembro, após três meses e meio como interino depois da saída de Nelson Teich. Durante a pandemia de Covid-19, que tem pouco mais de sete meses no Brasil, dois ministros da Saúde deixaram o cargo por discordâncias com o presidente.

Informações da noite desta terça-feria (20) apontam que Eduardo Pazuello tem suspeita de Covid-19, com quadro febril. O ministro cumpriu parte de sua agenda, inclusive a reunião com os governadores, de casa, de forma remota. Com informações da Folha de S. Paulo e agências e notícias.

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