No dia em que criticou a aprovação do Supremo Tribunal Federal (STF) por deixar com os governadores e prefeitos a decisão de fechar templos e igrejas por causa da pandemia, o que classificou de “absurdo dos absurdos”, o presidente Jair Bolsonaro esteve em um culto religioso. Lá, criticou as medidas de isolamento. [vídeo abaixo]
“Nessa política de fecha tudo, fique em casa, os pobres vão ficando desesperados; nada têm para comer”, disse Bolsonaro numa igreja. “O efeito colateral desse tipo de combate ao vírus tem sido realmente devastador”.
Um vídeo compartilhado por ele neste sábado (10), mostra ele saindo de moto e se deslocando até uma comunidade em São Sebastião, na periferia de Brasília. Lá, sem máscara, foi cumprimentado por populares. “Continue em casa, e vai morrer de fome”, disse o presidente. “Vai, mesmo”, concordou um popular.
O vídeo mostra que o presidente visitou estabelecimentos comerciais e cumprimentou várias pessoas. Numa parada, comeu frango assado vendido por um ambulante. Entrou numa casa que funciona como oficina de costura, onde vive um grupo de refugiados venezuelanos. De lá, fez uma live na qual criticou medidas de isolamento e, sem citar o nome do governador João Doria, disse “o patife de São Paulo quer quebrar o Brasil”.
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