“Camaçari não merece de maneira alguma voltar para o vermelho”, afirma Débora Regis em apoio a Flávio Matos

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A prefeita eleita de Lauro de Freitas, Débora Regis (União Brasil), voltou a defender nesta quarta-feira (9) a candidatura do correligionário Flávio Matos em Camaçari, onde há uma disputa no segundo turno com o ex-prefeito Luiz Caetano (PT). Ela salientou que todo o grupo político está empenhado em apoiar Flávio, incluindo prefeitos eleitos e reeleitos, deputados e lideranças estaduais e nacionais.

“Nós vamos estar aqui, porque a cidade de Camaçari não merece de maneira nenhuma voltar para o vermelho. E digo com muita firmeza, com muita propriedade, porque eu estou numa cidade que é governada pelo PT por 16 anos. E eu convido o povo de Camaçari para caminhar comigo em Lauro de Freitas para vocês sentirem o que é uma gestão do PT, principalmente aqueles que acharam que deveriam votar em Caetano”, disse.

A prefeita eleita citou os diversos problemas enfrentados em Lauro de Freitas durante as gestões do PT, que chegarão ao fim em 2024, quando se encerra o segundo mandato da prefeita Moema Gramacho, que viu seu candidato, Antonio Rosalvo (PT), ser derrotado por Débora. “Deus deu a oportunidade ao povo de Camaçari para que vocês façam uma reflexão desse segundo turno, porque se quiser saber como é feita a gestão do PT basta ver Lauro de Freitas pra vocês fazerem uma reflexão como será os próximos anos em Camaçari”, afirmou.

“Eu quero levar vocês a Lauro de Freitas pra vocês verem como é que estão as escolas, todas sucateadas, com merenda escolar de péssima qualidade. Aqui em Camaçari você tem café da manhã, você tem um tratamento diferenciado pros seus filhos, você tem fardamento escolar. Lá, pode perguntar às mães quanto tempo tem que eles não recebem fardamento escolar, perguntem às mães como os filhos estão sendo na escola. Tem criança de dez, onze anos de idade que não sabe ler e escrever. Preste bem a atenção se vocês querem isso pros seus filhos”, acrescentou.

Na educação, ela citou ainda que os professores contratados por Reda já não querem ensinar em Lauro de Freitas. “Porque chega em novembro, dezembro, Moema suspende o contrato e eles só retornam em março ou abril para receberem em maio. Então, quem que vai querer ensinar em Lauro de Freitas? Na saúde, por exemplo, as mulheres ficaram um ano e nove meses sem conseguir fazer preventivo ginecológico. Um procedimento simples, um procedimento básico, tem pessoas que vão no posto de saúde atrás de Losartana, que é um remédio muito barato para pressão alta. Não tem. As crianças que estão nascendo tem que sair de Lauro de Freitas pra ir pra Salvador, porque não tem a vacina BCG”, relatou.

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