Cartão da presidência bate recorde de gastos em nove meses, R$ 204 milhões

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O cartão coorporativo do governo federal atingiu nos primeiros nove meses de 2021, o gasto de R$ 204,8 milhões, 19,9% acima do que foi usado no ano passado inteiro e o maior desde 2018.

Em todo o ano de 2020, a gestão de Jair Bolsonaro (sem partido) consumiu R$ 170,7 milhões com cartões corporativos. Em 2019, foram desembolsados R$ 198,2 milhões. Vale ressaltar que de 2020 para cá, o número de pessoas que possuem cartão corporativo caiu 18,6%. O total passou de 4.485 para 3.647.

O valor gasto em 2021 só não supera 2018, último ano do governo de Michel Temer (MDB), quando o montante chegou a R$ 244,8 milhões.

Os órgãos que mais gastaram foram a Presidência da República, com 35,5% do total; o Ministério da Justiça e da Segurança Pública, com 26,7%; e o Ministério da Economia, com 10%.

O cartão corporativo do governo federal só pode ser utilizado para compra de material e prestação de serviços, por exemplo, em gastos como saúde indígena, no caso do Ministério da Saúde; com adidos agrícolas, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e em missões diplomáticas, no Ministério das Relações Exteriores (MRE).

MercadoPago (R$ 452 mil), Sumup Instituição de Pagamento (R$ 124 mil), Ferragem Parati Conceição (R$ 119 mil) e a Medilar Importação e Distribuição de Produtos Médico-Hospitalares (R$ 81,7 mil) são as empresas que lideram os recebimentos de dinheiro do cartão corporativo.

Os dados fazem parte de um levantamento do jornal Metrópoles, com base em informações do Portal da Transparência, plataforma de divulgação de contas do governo federal gerida pela Controladoria-Geral da União (CGU).

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